Liderar numa cultura de mudança

Quanto mais complexa se torna a sociedade, mais sofisticada terá que ser a liderança. As empresas devem construir um objectivo moral, ou seja, agir com intuito de promover uma diferença positiva na vida dos funcionários, clientes e na sociedade como um todo. Os líderes têm que compreender o processo de mudança. Saber mobilizar o compromisso e o empenho das pessoas no sentido de canalizarem toda a sua energia para as acções concebidas – compromisso individual e acima de tudo mobilização colectiva. Acima de tudo é fundamental compreender a mudança. A cultura de mudança exige uma extraordinária rapidez e não linearidade e acções criativas. A mudança não pode ser gerida; pode ser compreendida, orientada mas não pode ser controlada. “a melhor forma de gerir a mudança, é deixar que ela aconteça” Segundo Goleman, (2000) destacam-se seis tipos de líderes: Coercivo - (líder exige concordância imediata) Autoritário – (líder mobiliza em torno de uma visão) Paternalista – (líder constrói laços e harmonia) Democrático –(líder procura consenso através da participação) Modelo – (líder estabelece elevados níveis de performance) Treinador – (líder prepara as pessoas para o futuro) Impacto negativo são do tipo coercivo e modelo, pois as pessoas ressentem-se e mostram resistência e finalmente sentem-se oprimidas e não resistem à pressão. Mas, acima de tudo, as empresas precisam urgentemente de Mudança. Mudança é um processo e não um acontecimento. Por isso, a mudança pode potenciar o sucesso, desde que seja feita de forma assertiva. Neste contexto, transformar a cultura das empresas é condição sine qua non do progresso. Assim, Reculturar activa e aprofunda a moral através de culturas de trabalho cooperante, respeitando as diferenças e permitindo a construção e testagem constantes do conhecimento. A instantaneidade dos conhecimentos e a velocidade que eles se sucedem no espaço e no tempo, levam a uma maior reflexão sobre a importância do capital humano e das relações pessoais nas empresas e na convergência destas no sucesso. Adoptar um estilo de liderança centrado nas pessoas e nas relações interpessoais, é o caminho a percorrer para a sustentabilidade. Texto escrito por uma amiga e que reproduzo na integra. Alberto Miguel