O efeito da globalização ao nível dos negócios e da competitividade preocupa as organizações à escala global, tornando fácil a cópia de produtos, serviços e processos. Neste contexto, a velocidade a que os indivíduos e sobretudo as organizações aprendem, pode muito bem ser a única vantagem competitiva sustentável.
Se uma determinada empresa ou organização aprende, e continua a aprender, em conjunto e, mais rapidamente do que as suas concorrentes, então, é expectável que esta empresa não só as irá ultrapassar como se manterá numa posição de liderança enquanto o fizer.
Aprender deixou de ser algo que se faça porque dá um certo “gozo” intelectual ou porque é necessário desenvolver determinadas competências individuais. Aprender em conjunto, enquanto organização que aprende de facto, tem impacto e consequências directas na performance dos negócios das empresas.
Citando o Prof. David Garvin de Harvard Business School, uma Learning Organization é aquela que é muito boa a:
- criar, adquirir, interpretar, transferir e reter o conhecimento;
- modificar o seu comportamento, por razões de negócio, de competitividade, e reflectir o novo conhecimento no seu próprio contexto.
Segundo o mesmo autor, uma organização que aprende é aquela que sistematicamente e de forma continuada executa os seguintes processos:
· Recolha de informação: sobre os clientes, fornecedores e concorrentes bem como das tendências sociais, económicas, tecnológicas e reguladoras;
· Benchmarking e análise das melhores práticas: Aprender de outras empresas e organizações;
· Aprender com as suas próprias experiências e histórico;
· Experimentar novas abordagens, através da inovação;
· Resolução sistemática de problemas e implementação de novos processos;
· Transferir o conhecimento por toda a organização.
E a sua empresa, é uma Learning Organization segundo este mesmo conceito?
Pensem nisto...
Alberto Miguel