A liderança sempre foi um dos temas mais estudados e debatidos na área da Gestão. A própria formação em Economia ou Gestão, em teoria, seria para formar no mínimo, Técnicos qualificados com os conhecimentos teóricos e práticos para a chefia de equipas, departamentos ou organizações. Com o surgimento dos MBA’s e pós-graduações, ainda mais se acentuou a importância do tema “Liderança”.
Contudo, sempre foi acentuada um ensino para a liderança tradicional, do estilo “pisa quem está por baixo e ajoelha-te para quem está em cima”. Os yuppies, workholics e outros “tubarões”, guiavam-se apenas pela competitividade a tudo o custo, pelos ganhos rápidos e pela completa sujeição aos accionistas, em detrimento dos restantes stakeholders.
Felizmente, e tal como temos vindo a partilhar convosco, aqui na Sapiência, este estilo de liderança, está a pouco e pouco a ser substituído por outro: liderança pelo exemplo, humanismo, ajudar os colaboradores a superarem-se a si próprios, com reflexos evidentes na performance da organização. Esta tendência verificou-se felizmente na oferta formativa apoiada pelo Fundo Social Europeu, nomeadamente na segunda metade da vigência do 3º QCA.
A abordagem dos temas da Inteligência Emocional, o estudo de casos de liderança extraordinários em sectores fora da Economia, o enriquecimento curricular dos cursos sobre liderança, começou a ser relativamente comuns. Em próximo artigo, comentaremos as nossas perspectivas e desejos para o QREN sobre esta temática.
Elmano
