Sistema de telemedecina para televisão digital interactiva permite utilizar assistência médica durante a emissão de programação. Caixa de informação lembra pacientes da hora da medicação.
Universitários espanhóis desenvolvem inovador sistema de telemedicina para televisão digital interactiva que permite que profissionais de saúde dêem assistência a pacientes através de televisão. Com base numa tecnologia pioneira, a Multimédia Home Platform(MHP), pacientes podem a partir de casa, e através do comando, monitorizar estado de saúde com ajuda de profissionais médicos.
A nova tecnologia foi objecto de estudo na Universidade Pública de Navarra, que desenvolveu uma inovadora plataforma, com base nas telecomunicações, que permite que médicos dêem assistência através de televisão, façam check-ups, meçam níveis de glicose ou avaliem a pressão arterial do doente.
Denominado por ATS-Interactiva, este sistema de canal aberto que permite que profissionais de saúde e pacientes estejam em constante comunicação e está direccionado para as pessoas mais idosas e para indivíduos em fase de pós-operatório, mas que usufruam de algum nível de independência.
O objectivo da tele-assistência é evitar que os pacientes tenham de se deslocar a clínicas de saúde e hospitais para a monitorização do seu estado de saúde. Para aceder à esta inovadora plataforma, através da televisão digital interactiva, o paciente só precisa de apresentar um cartão inteligente que o identifica, assim como, um receptor que disponibilize a ATS-Interactiva. Para isso, o sistema é preparado com base em cartões inteligentes e bases de dados de identificação e autentificação dos pacientes.
Através da ATS-Interactiva, os médicos poderão fazer a monitorização do paciente a partir de um sistema completo interactivo, assim como, através de mensagens e e-mails. Para as pessoas com mais de 60 anos, que passam mais de 4,5 horas em frente ao televisor, o sistema disponibiliza um serviço de assistência, que funciona como lembrete para a toma de medicação.
A ‘caixa de lembrança’ actua através da emissão de um sinal sonoro e do aparecimento de uma enfermeira no monitor, que indica as horas a que o paciente deve tomar a medicação(ver a imagem). Para além da infografia da enfermeira, surge também no televisor uma caixa de informação/recomendação do médico sobre como os medicamentos devem ser administrados.
Mas apesar do surgimento de informação no televisor, a aplicação de tele-assistência, não interfere com a visualização dos programas de TV, já que o ecrã pode ser minimizado ou deixado em ‘background’ de forma a que, quando o sistema está a funcionar, os programas de TV continuem a poder ser visualizados.O sistema de informação só aparece destacado no televisor quando o paciente tem de ser relembrado ou quando pede informação.
Após o sistema ter sido testado com sucesso na televisão digital interactiva, está a ser analisada a hipótese da ATS-Interactiva ser inserida num canal de televisão específico.
E nós aqui em Portugal que já tivemos um canal esepcialista nesta área da saúde o que pensamos fazer?
Texto adaptado de notícia publicada por Lúcia Vinheiras Alves em newsletter da TV Ciência a 26 de Março
Alberto Miguel
Universitários espanhóis desenvolvem inovador sistema de telemedicina para televisão digital interactiva que permite que profissionais de saúde dêem assistência a pacientes através de televisão. Com base numa tecnologia pioneira, a Multimédia Home Platform(MHP), pacientes podem a partir de casa, e através do comando, monitorizar estado de saúde com ajuda de profissionais médicos.
A nova tecnologia foi objecto de estudo na Universidade Pública de Navarra, que desenvolveu uma inovadora plataforma, com base nas telecomunicações, que permite que médicos dêem assistência através de televisão, façam check-ups, meçam níveis de glicose ou avaliem a pressão arterial do doente.
Denominado por ATS-Interactiva, este sistema de canal aberto que permite que profissionais de saúde e pacientes estejam em constante comunicação e está direccionado para as pessoas mais idosas e para indivíduos em fase de pós-operatório, mas que usufruam de algum nível de independência.
O objectivo da tele-assistência é evitar que os pacientes tenham de se deslocar a clínicas de saúde e hospitais para a monitorização do seu estado de saúde. Para aceder à esta inovadora plataforma, através da televisão digital interactiva, o paciente só precisa de apresentar um cartão inteligente que o identifica, assim como, um receptor que disponibilize a ATS-Interactiva. Para isso, o sistema é preparado com base em cartões inteligentes e bases de dados de identificação e autentificação dos pacientes.
Através da ATS-Interactiva, os médicos poderão fazer a monitorização do paciente a partir de um sistema completo interactivo, assim como, através de mensagens e e-mails. Para as pessoas com mais de 60 anos, que passam mais de 4,5 horas em frente ao televisor, o sistema disponibiliza um serviço de assistência, que funciona como lembrete para a toma de medicação.
A ‘caixa de lembrança’ actua através da emissão de um sinal sonoro e do aparecimento de uma enfermeira no monitor, que indica as horas a que o paciente deve tomar a medicação(ver a imagem). Para além da infografia da enfermeira, surge também no televisor uma caixa de informação/recomendação do médico sobre como os medicamentos devem ser administrados.
Mas apesar do surgimento de informação no televisor, a aplicação de tele-assistência, não interfere com a visualização dos programas de TV, já que o ecrã pode ser minimizado ou deixado em ‘background’ de forma a que, quando o sistema está a funcionar, os programas de TV continuem a poder ser visualizados.O sistema de informação só aparece destacado no televisor quando o paciente tem de ser relembrado ou quando pede informação.
Após o sistema ter sido testado com sucesso na televisão digital interactiva, está a ser analisada a hipótese da ATS-Interactiva ser inserida num canal de televisão específico.
E nós aqui em Portugal que já tivemos um canal esepcialista nesta área da saúde o que pensamos fazer?
Texto adaptado de notícia publicada por Lúcia Vinheiras Alves em newsletter da TV Ciência a 26 de Março
Alberto Miguel