A Sustentabilidade enquanto atitude e consciência empresarial


Para ser uma empresa sustentável não basta estar acreditado e certificado. Tem que se adoptar uma nova atitude e obter-se um alinhamento generalizado de todos os seus colaboradores, e em particular da gestão, para que na sociedade em que se insere ela seja por esta assim considerada.

É na vivência prática da sustentabilidade sobretudo no que se refere ao envolvimento que a empresa tem com os stakeholders se revelam as empresas verdadeiramente sustentáveis.

Um dos exemplos que gostaria de referir prende-se com a responsabilidade da gestão e do aligeirar de responsabilidades das organizações e empresas no caso de unidades produtivas ou de exploração que sendo onerosas ou de elevado risco, se opte pelo seu spin-off e posterior contratualização em regimes de outsourcing. Reparem que a empresa mãe nada arrisca e na maioria das vezes mantém a sua acreditação enquanto empresa sustentável, mas pelo simples facto de o ter feito pelo motivo em cima referido indicia uma má prática.

Imagine-se uma empresa de construção civil que não querendo assumir o risco acrescido para os seus colaboradores, perante uma determinada obra e dos respectivos custos de formação na prevenção e protecção de acidentes… Ao fazer esta “manobra” perfeitamente legal aligeira para cima de outrem as suas responsabilidades. Isto não é ser sustentável. Isto não é uma atitude correcta perante os seus stakeholders.

Se falarmos então das questões ambientais o aligeirar de responsabilidades para terceiros ainda é pior.

Ao se ter referenciado este caso não se pretende apontar “o dedo” a nenhuma empresa em particular, nem ao sector. Tratou-se apenas de um exemplo ilustrativo do que uma empresa verdadeiramente sustentável não deve fazer.

Ora vejam agora este vídeo. Não se esqueçam de desligar primeiro o som do BLOG.




Alberto Miguel