Subordinado à questão: “Qual das armadilhas da liderança que considera mais comum em Portugal?”obtivemos dos nossos leitores o seguinte perfil:
- Das dezassete respostas 6 (35%) consideram que os nossos líderes confundem posição com poder. Ou seja, acham que pela posição que ocupam detém o poder efectivo sobre os seus subordinados, esquecendo-se por completo que o líder tem de ganhar o respeito da sua equipa, para que a lealdade desta se possa ir desenvolvendo e consolidando.
- Outros 6 (35%) consideram que os nossos líderes dão respostas em vez de orientações. O que significa na prática a uma imensa falta de confiança na competências das suas equipas. Acreditamos que tal significa muitas vezes falta de auto-cofiança que assim se projecta nos colaboradores. Ora logo à partida, o líder não deve dar soluções. Deve gastar-se o tempo necessário para compreender o assunto em causa e depois colocar as questões que possam conduzir à melhor modalidade de acção por parte da equipa. De seguida, o líder deverá fazer o follow up para avaliar se houve sucesso por parte da equipa e, se tiver havido, reconhecê-lo de modo aberto e sem reservas.
- 3 (17%) acham que muitas vezes os nossos líderes tentam tornar-se populares em vez de tornarem respeitados pelos seus colaboradores. Chegam em muitas situações a abusar desta postura tornando-se mesmo populistas e não conseguirem ser consequentes nem coerentes o que gera o seu total descrédito quando algo corre mal. Normalmente quando o líder se torna muito íntimo dos elementos da equipa, poderá estar a correr o risco de diminuir a sua objectividade profissional. O líder é respeitado, não tendo por isso de se tornar íntimo dos elementos da sua equipa como estratégia para "comprar" a sua amizade.
- Apenas 1 (5%) considerou que os líderes estão muitas vezes visíveis mas pouco disponíveis, muito provavelmente devido à falta de tempo. Ora o líder tem de estar disponível para aqueles que com ele colaboram. Ao fazê-lo estará a construir os alicerces para que a sua equipa respeite as suas atitudes e acções como líder.
Assim, temos um primeiro retrato do que acontece nas nossas organizações em Portugal. Será que é assim? É esta sondagem um sinal?
Temos de melhorar a nossa comunicação e envolvimento com a nossa equipa. Líderes optimistas, ponderados, exigentes e com muito bom senso são aqueles que alcançam os maiores sucessos. Uma liderança depende em grande medida dos resultados que os seus colaboradores alcançam e só assim se deverão sentir realizados.
Há uma clara interdependência entre o líder e os seus colaboradores. Sem este alinhamento em breve aquele que é hoje líder muito em breve deixará de o ser. É assim que o novo líder se projecta com orientador, organizador, coordenador e formador, numa lógica de serviço para a evolução e desenvolvimento dos seus colaboradores, porque só assim conseguirá com o esforço de todos obter os melhores resultados.
Alberto Miguel
- Das dezassete respostas 6 (35%) consideram que os nossos líderes confundem posição com poder. Ou seja, acham que pela posição que ocupam detém o poder efectivo sobre os seus subordinados, esquecendo-se por completo que o líder tem de ganhar o respeito da sua equipa, para que a lealdade desta se possa ir desenvolvendo e consolidando.
- Outros 6 (35%) consideram que os nossos líderes dão respostas em vez de orientações. O que significa na prática a uma imensa falta de confiança na competências das suas equipas. Acreditamos que tal significa muitas vezes falta de auto-cofiança que assim se projecta nos colaboradores. Ora logo à partida, o líder não deve dar soluções. Deve gastar-se o tempo necessário para compreender o assunto em causa e depois colocar as questões que possam conduzir à melhor modalidade de acção por parte da equipa. De seguida, o líder deverá fazer o follow up para avaliar se houve sucesso por parte da equipa e, se tiver havido, reconhecê-lo de modo aberto e sem reservas.
- 3 (17%) acham que muitas vezes os nossos líderes tentam tornar-se populares em vez de tornarem respeitados pelos seus colaboradores. Chegam em muitas situações a abusar desta postura tornando-se mesmo populistas e não conseguirem ser consequentes nem coerentes o que gera o seu total descrédito quando algo corre mal. Normalmente quando o líder se torna muito íntimo dos elementos da equipa, poderá estar a correr o risco de diminuir a sua objectividade profissional. O líder é respeitado, não tendo por isso de se tornar íntimo dos elementos da sua equipa como estratégia para "comprar" a sua amizade.
- Apenas 1 (5%) considerou que os líderes estão muitas vezes visíveis mas pouco disponíveis, muito provavelmente devido à falta de tempo. Ora o líder tem de estar disponível para aqueles que com ele colaboram. Ao fazê-lo estará a construir os alicerces para que a sua equipa respeite as suas atitudes e acções como líder.
Assim, temos um primeiro retrato do que acontece nas nossas organizações em Portugal. Será que é assim? É esta sondagem um sinal?
Temos de melhorar a nossa comunicação e envolvimento com a nossa equipa. Líderes optimistas, ponderados, exigentes e com muito bom senso são aqueles que alcançam os maiores sucessos. Uma liderança depende em grande medida dos resultados que os seus colaboradores alcançam e só assim se deverão sentir realizados.
Há uma clara interdependência entre o líder e os seus colaboradores. Sem este alinhamento em breve aquele que é hoje líder muito em breve deixará de o ser. É assim que o novo líder se projecta com orientador, organizador, coordenador e formador, numa lógica de serviço para a evolução e desenvolvimento dos seus colaboradores, porque só assim conseguirá com o esforço de todos obter os melhores resultados.
Alberto Miguel