O difícil arranque do E-learning em Portugal (parte I)

Quando surgiu o conceito de e-eleaning, em meados dos anos 90, este foi um filho dilecto da explosão da World Wide Web, que na altura dava ainda os seus primeiros passos em termos “comerciais” no Mundo. Com necessidades de formação escolar e profissional muito elevadas, e o optimismo reinante sobre o crescimento da Internet, parecia que Portugal poderia aproveitar de forma muito profícua as potencialidades do e-elearning. Após a euforia inicial, que novos conceitos de grande potencial sempre provocam (que se viria de facto a verificar mais tarde no mundo Ocidental), constatou-se, que o e-learning (e a evolução deste conceito para o B-learning) teve um arranque muito lento, demasiado lento para o que seria desejável. Pensamos que vários factores contribuíram para este facto, e na nossa opinião estes foram: - Experimentalismo e radicalismo; - Facilitismo e ingenuidade; - Taxa de crescimento muito baixa da penetração de Internet; - Iliteracia tecnológica; - Empresas pouco apetrechadas tecnologicamente; - Corporativismo universitário; - Resistência à mudança de formandos e formadores; - Situação educacional da população activa; - Formação fortíssimamente financiada por fundos públicos;

Em próximo "post", vamos detalhar cada um destes últimos pontos apresentados. Se entretanto quiserem acrescentar/debater/completar alguns deles, os autores agradecem.