Nas palestras e livros dos gurus do "management" internacional, como Gary Hamel, o tema passa quase sempre por aqui. A inovação e o sucesso empresarial só pode acontecer se se ouvir os trabalhadores, seja em questões do funcionamento diário como em questões de estratégia, fulcrais para o futuro a médio-longo prazo da empresa. Como aconteceu na Toyota há três décadas atrás, ou como acontece actualmente em muitas outras empresas a nível intenacional.
Afinal, as estrelas podem estar a seu lado, e nem ter ainda reparado.
Dar mais atenção à opinião de todos os colaboradores. Valorizar a faceta curiosa e inventiva dos trabalhadores. O caminho passa por aqui e não é preciso muito para que as portas se abram à criatividade: para além de dever estimular ideias, deve-se também incentivar e propiciar condições para o crescimento individual de cada trabalhador criando uma atmosfera favorável a uma maior manifestaçõ dos potenciais de cada um e, ao mesmo tempo, apostar numa busca incssante e mais efectiva da realização pessoal, em sintonia com os objectivos organizacionais.
O líder moderno não deve pedir aos seus colaboradores que apenas realizem tarefas mas também, e fundamentalmente, que contribuam com as suas capacidades intelectuais, empreendorismo, ideias e iniciativas, facilitando e incentivando o pensamento e a acção integradora em todos os níveis. Ao fomentar a livre circulação de ideias, a empresa possibilita que os seus colaboradores partilhem a sua visão de futuro, tendo uma palavra a dizer na resolução de problemas e no pensar e delinear de novas estratégias...
Texto de Raquel Carvalho
Quando se fala em ouvir os trabalhadores não se pense que isto quer dizer ORT's... nada disso. Neste caso é ouvir mesmo cada um de per si. É estar atento às opiniões de cada um deles e descer das 'Torres de Marfim' em que alguns executivos se colocam e delas nunca saiem.
De nada serve ouvir apenas as ORT's, até porque algumas delas estão tão distantes dos trabalhadores que dizem representar, quanto os referidos executivos.
Vejam agora o que Gary Hamel, Professor de Harvard Business School, nos diz sobre este assunto:
Mas não se esqueçam de primeiro desligar a música do BLOG
Alberto Miguel