O QREN e o e-Learning - Balanço de 3º QCA

O mercado da formação profissional é em Portugal, fortemente dependente de verbas públicas e comunitárias. Esse é um dos factores que levou ao atrofiamento do e-Learning no nosso país (ver artigos sobre esta matéria publicados aqui na Sapiência ).O 3º QCA ao não prever inicialmente a possibilidade de apoios comunitários ao e-Learning, atirou este tipo de formação para números quase residuais. Entretanto em 2002, com o início da certificação por parte do IQF de entidades formadoras em formação a distância, bem como da promulgação de várias Portarias clarificadoras sobre formação a distância passível de apoio comunitários, deram um impulso importante na dessiminação do e-Learning em Portugal. Posteriormente, no programa PRIME, no que respeita à formação apoiada a PME’s, foi feita uma opção política clara, consubstanciado no apoio exclusivo à formação executada em novos moldes – acção formação e formação em e-learning. Podemos então afirmar que o QCA começou mal, mas felizmente soube corrigir-se a tempo a inqualificável discriminação de que foi alvo. Foram quase 2-3 anos perdidos, mas como diz o velho ditado”mais vale tarde do que nunca”. Em próximo artigo debatermos as nossas perspectivas e expectativas sobre o QREN, no que respeita ao apoio ao e-Learning. Elmano