Na rua, a economia de parceria parece não resultar, isto ao contrário do conceito de interdependência. Acredito que no futuro o sucesso das grandes corporações dependerá desse entendimento. Aliás, a internet é já um bom exemplo disso, nos casos em que prova ser possível divergir dos princípios meramente capitalistas, onde existe exclusivamente uma partilha de meios, mas raramente de fins.
Assim como na rua, nos negócios esta ideia implica que todos são, contemporaneamente, a um mesmo momento provedores e tomadores, clientes e fornecedores. Isto é já o que acontece com alguns negócios na internet. Esta visão de futuro para as relações empresariais antecipa o aparecimento de um novo conceito de marketing relacional: o marketing interdependente.
Nas estratégias solidárias é isso mesmo que acontece: aqui também se dá e recebe o maior dos bens, o afecto inclusivo, a confiança mútua, afectuosa e permanente, a segurança capaz de granjear a paz interior. O aspecto verdadeiramente inovador do marketing interdependente é que todos ganham nesta relação, e não exclusivamente os directamente envolvidos.
A matemática, a química, a física há muitas décadas que conseguiram provar que na natureza tudo está interligado; interdependente. Como poderiam as relações humanas escapar a esta realidade? Para a gestão de marketing isto significará a passagem de um marketing relacional com enfoque em parcerias estratégicas para a fundação de um marketing de comunidades, onde cada um contribui individualmente, não competindo, não cooperando, mas sim interdependendo. A interdependência por si só poderá significar o desafio de uma vida para muitos dos gestores empresariais. Por onde começar a transformação? – perguntará.
Acreditar é o primeiro passo, depois acreditar que você é sempre parte da solução, acreditar, ainda, que você é também parte do problema. O resto você já sabe. A este respeito Max Planck, um dos pais da física quântica, afirmou que à entrada dos portões do templo da ciência estão escritas as palavras: “tens de ter fé”. Mas, ter fé talvez não seja crer no que não vemos, mas sim criar o que não vemos. Ao contrário da ideia avançada pela sociedade do conhecimento, onde se mostrava central conhecer, a proposta agora será a de auto-realizar. Por exemplo, não será suficiente conhecer a responsabilidade como caminho para um mundo mais justo, é necessário cumpri-lo.
Lembre-se que conhecer o caminho não é a mesma coisa que trilhá-lo até ao seu termo.
Assim como na rua, nos negócios esta ideia implica que todos são, contemporaneamente, a um mesmo momento provedores e tomadores, clientes e fornecedores. Isto é já o que acontece com alguns negócios na internet. Esta visão de futuro para as relações empresariais antecipa o aparecimento de um novo conceito de marketing relacional: o marketing interdependente.
Nas estratégias solidárias é isso mesmo que acontece: aqui também se dá e recebe o maior dos bens, o afecto inclusivo, a confiança mútua, afectuosa e permanente, a segurança capaz de granjear a paz interior. O aspecto verdadeiramente inovador do marketing interdependente é que todos ganham nesta relação, e não exclusivamente os directamente envolvidos.
A matemática, a química, a física há muitas décadas que conseguiram provar que na natureza tudo está interligado; interdependente. Como poderiam as relações humanas escapar a esta realidade? Para a gestão de marketing isto significará a passagem de um marketing relacional com enfoque em parcerias estratégicas para a fundação de um marketing de comunidades, onde cada um contribui individualmente, não competindo, não cooperando, mas sim interdependendo. A interdependência por si só poderá significar o desafio de uma vida para muitos dos gestores empresariais. Por onde começar a transformação? – perguntará.
Acreditar é o primeiro passo, depois acreditar que você é sempre parte da solução, acreditar, ainda, que você é também parte do problema. O resto você já sabe. A este respeito Max Planck, um dos pais da física quântica, afirmou que à entrada dos portões do templo da ciência estão escritas as palavras: “tens de ter fé”. Mas, ter fé talvez não seja crer no que não vemos, mas sim criar o que não vemos. Ao contrário da ideia avançada pela sociedade do conhecimento, onde se mostrava central conhecer, a proposta agora será a de auto-realizar. Por exemplo, não será suficiente conhecer a responsabilidade como caminho para um mundo mais justo, é necessário cumpri-lo.
Lembre-se que conhecer o caminho não é a mesma coisa que trilhá-lo até ao seu termo.
Garanto-lhe que há alguém muito especial que o espera no final do caminho: você! Para entender de forma completa a ideia da interdependência nos negócios terá de voltar à fonte, ao sopro vital, ou seja à auto-realização.
A realidade que se vive na rua fez-me perspectivar, ainda, o próximo passo, uma nova doutrina económica aparentada a um entrepreneurial capitalism elevado ao seu expoente máximo de responsabilidade inclusiva, onde assim como na natureza, também na economia assistiremos ao retorno à natural evolução criativa, em que encontraremos “todos” que são maiores do que a soma das suas partes. Para além de jogarmos com ideia de interdependencia, passaremos a reconhecer no factor impermanencia uma variável estratégica de oportunidade, cabendo à gestão de topo potenciá-la, ao invés de a tentar isolar, como se de uma bactéria nociva se tratasse.
texto adaptado por
Alberto Miguel